domingo, 28 de novembro de 2010

Amizade como exercício de Liberdade



Recordo aquele Verão alucinante. Sucediam-se as festas, os amigos, a magia dos fins de tarde à beira-mar. Foram momentos de “loucura”, descontracção, partilha, de conversas intermináveis de brilho no olhar. Não há amizade sem partilha de emoções. A vida voltou a pulsar dentro de mim.
Findo o Verão ficou a nostalgia de momentos e pessoas inesquecíveis, que permanecem na nossa vida, independentemente da distância a que se encontram.
A amizade é generosidade, dar e receber, estar perto quando se está longe, é a chama que nos alimenta a alma. Do coração dos amigos vem a percepção dos nossos momentos tristes e felizes, em presença ou em espírito.
A amizade é um fluido colorido onde nos banhamos, que nos faz receber a cor do outro e faz o outro receber a nossa cor. Isto é a empatia da amizade.
No reencontro surge a sensação de que nunca estivemos longe. O Oceano podia separar-nos, mas nos momentos de saudade e nostalgia chegava sempre oportuna a mensagem, a conversa. As emoções voltam à tona, os momentos intermináveis de conversa e o brilho nos olhos reaparecem como que por magia.
A amizade é um exercício de liberdade, é incondicional, intemporal e é sobretudo o respeito pelo outro!

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